Numa entrevista, Freud disse que "a psicanálise torna a vida mais simples. Adquirimos uma nova síntese depois da análise. A psicanálise reordena um emaranhado de impulsos dispersos, procura enrolá-los em torno do seu carretel. Ou modificando a metáfora, ela fornece o fio que conduz a pessoa para fora do labirinto do seu inconsciente."
Podemos pensar que se o inconsciente faz parte de nós, como sairíamos dele?
Não estaríamos fadados a sempre sair de um labirinto e entrar em outro, sendo o sujeito analisado ou não?
Podemos inclusive questionar o tratamento, para que serviria?
Seria para aliviar a caminhada entre um labirinto e outro, tornando possível seguir ao longo da odisseia que é a vida.
Fonte: Slavutzky, A. (2014). Humor é coisa séria. 1. ed. Porto Alegre: Arquipélago Editorial. ISBN 978-85-60171-56-9.